O pequi, também conhecido como piqui, amêndoa-de-espinho e por muitas outras nomenclaturas, é um fruto emblemático do Cerrado brasileiro. Este fruto é amplamente apreciado na culinária local por seu sabor único, mas é preciso cuidado ao consumi-lo devido aos espinhos escondidos em seu interior.
Recentemente, um influencer experimentou o lado perigoso do pequi e precisou de atendimento médico após morder o fruto incorretamente. Para evitar acidentes, especialistas e apreciadores oferecem dicas sobre como consumir o alimento de forma segura.
Consumo seguro do pequi
Em um vídeo postado em suas redes sociais, o cantor Luan Santana compartilhou a técnica correta para degustar o pequi: é preciso roer, e não morder. Isso porque os espinhos estão entre o caroço e a polpa; assim, a prática de não enfiar os dentes garante segurança ao saborear o fruto.
No entanto, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está revolucionando o consumo do pequi ao desenvolver variedades sem espinhos. Desde os anos 1990, a pesquisa tem produzido seis variedades, sendo três com e três sem espinhos.
Até que o fruto modificado esteja disponível no mercado, é melhor seguir a dica do cantor sertanejo e roer a polpa devagar para evitar acidentes.
Delícias e benefícios do pequi
Na culinária, o pequi é destaque em pratos tradicionais, como o arroz com pequi, que harmoniza o sabor marcante do fruto com o arroz cozido. Outro prato popular é o frango com pequi, no qual a fruta perfuma o molho durante seu cozimento lento.
É crucial consumir o pequi com moderação devido ao seu elevado teor de gordura. Quando integrado a uma dieta balanceada, ele oferece diversos benefícios para a saúde. Veja alguns exemplos:
- Vitaminas: rica fonte de vitamina C e A, essencial para a imunidade, visão e saúde da pele.
- Saúde Cardiovascular: contém antioxidantes e ácidos graxos que ajudam a reduzir inflamações e melhorar o colesterol.
- Digestão: alto teor de fibras auxilia na saúde intestinal e no controle de peso.
A tradição do consumo do pequi continua a ser valorizada em Goiás e outras regiões do Cerrado. Com a inovação das variedades sem espinhos, a expectativa é que mais pessoas possam apreciar este fruto peculiar com segurança e sem medo.