Uma pesquisa inovadora divulgada recentemente destacou os benefícios surpreendentes do consumo diário de ovos. O estudo, que envolveu 233 participantes acima de 50 anos, foi publicado na revista científica Nutrients e apresentou evidências significativas sobre a eficácia do alimento na saúde.
O produto foi atrelado à prevenção de demência, além de melhorias na saúde muscular e sanguínea.
A investigação foi realizada na China, com homens e mulheres diagnosticados com demência, demonstrando resultados positivos quando o ovo foi inserido regularmente na dieta desses indivíduos.
Os pesquisadores observaram que o consumo excessivo (mais de duas unidades por dia) não proporcionou benefícios adicionais, ressaltando a importância de uma ingestão moderada.
Propriedades nutricionais do ovo
O ovo é um alimento rico em nutrientes, como vitamina D, folato e colina, substâncias que desempenham um papel crucial na manutenção da saúde geral. A colina, presente na gema, é especialmente eficaz na melhoria da memória e na prevenção de quadros de demência.
Além disso, o estudo aponta que o consumo de ovos pode aumentar o colesterol bom e proteger contra doenças cardíacas, diabetes e mortalidade precoce. Assim, o ovo se mostra um aliado valioso na dieta diária para manter o equilíbrio do organismo.
Os cientistas examinaram um total de 466 indivíduos, divididos igualmente entre aqueles com diagnóstico de demência e os considerados saudáveis. A pesquisa concluiu que um consumo diário de ovos reduz os riscos de desenvolvimento de demência quando comparado com o consumo semanal ou mensal.
Demência: um desafio global
Atualmente, mais de 55 milhões de pessoas sofrem de demência no mundo, mas esse número deve subir para 152 milhões até 2050, segundo projeções. Com cerca de 10 milhões de novos casos anuais, a doença, ainda sem cura, demanda estratégias preventivas urgentes.
O estudo reforça a importância de adotar hábitos alimentares saudáveis, como a inclusão do ovo na dieta, para mitigar os efeitos dessa condição debilitante. Os resultados podem influenciar futuras diretrizes nutricionais e estratégias de saúde pública.