A erva-lombrigueira, conhecida cientificamente como spigelia anthelmia, é uma planta que se destaca pela sua ampla distribuição nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Apesar de ser considerada uma erva daninha, ela possui propriedades medicinais importantes, notadamente suas capacidades vermífuga e laxante.
Este vegetal, pertencente à família das loganiáceas, apresenta porte ereto e folhas simples. Suas flores pequenas e arroxeadas formam espigas terminais, culminando em um fruto em cápsula com semente escura. O potencial terapêutico da erva-lombrigueira a torna uma aliada no combate a vermes intestinais.
Porém, o consumo desta planta deve ser realizado com supervisão médica, devido às suas propriedades tóxicas. O uso inadequado pode resultar em reações adversas, sendo necessário um cuidado especial no seu preparo e ingestão.
Erva-lombrigueira: benefícios e precauções
Foto: fotografer lucky/Shutterstock
O chá de erva-lombrigueira é conhecido por suas propriedades terapêuticas, anti-helmínticas e sedativas. Além de atuar contra parasitas intestinais, possui efeitos laxantes que auxiliam no tratamento de constipações.
Ademais, as folhas secas da planta têm função inseticida e repelente. No entanto, é crucial que o uso, seja das folhas in natura, seja das desidratadas ou em forma de chá, seja controlado para evitar efeitos colaterais no organismo.
Embora a planta tenha propriedades benéficas, suas sementes contêm um nível elevado de toxicidade. O consumo das sementes deve ser evitado, especialmente devido ao risco que representam para os animais, como o gado.
Preparação segura do chá
Para preparar o chá de erva-lombrigueira, utilize 200 ml de água filtrada e 1 grama da erva seca. Ferva a água, retire do fogo e acrescente a erva. Mantenha o recipiente tampado por cinco minutos antes de coar e consumir.
Compreender os benefícios e riscos da erva-lombrigueira é essencial para aproveitar suas vantagens terapêuticas com segurança. Introduzir essa planta na sua rotina pode proporcionar melhorias no bem-estar, desde que feito com responsabilidade e orientação profissional.
Dito isso, apesar dos benefícios, seu consumo não isenta a ida ao médico para avaliações a respeito de problemas de saúde. Antes de se automedicar ou recorrer a métodos naturais, o ideal é passar previamente por consulta com um especialista.
