Diretamente de Primavera do Leste, Mato Grosso, o engenheiro agrônomo Wallace Barboza destacou a importância do controle de plantas daninhas para melhorar a produtividade do pasto. Ele abordou como essas plantas competem por recursos essenciais, prejudicando o crescimento do rebanho.
Em uma edição recente do programa Giro do Boi, do Canal Rural, Wallace compartilhou suas percepções sobre como as chuvas irregulares tornam o controle de plantas daninhas ainda mais complicado.
Ele explicou, entre outras coisas, que a aplicação dos herbicidas exige que as plantas estejam em um estágio específico de desenvolvimento para garantir a eficácia.
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Estágios de desenvolvimento das plantas daninhas
Os estágios de desenvolvimento das plantas daninhas se dividem em dois grupos principais: folhas largas e folhas estreitas. As plantas de folhas largas, como o capim-braquiária, são mais vulneráveis no início do crescimento.
Por outro lado, plantas de folhas estreitas, como o capim-colchão, são mais suscetíveis em um estágio de crescimento mais avançado. Cada fase demanda uma abordagem específica e a escolha correta do herbicida.
A época de aplicação do herbicida influencia diretamente na eficácia do controle. Para as folhas largas, o ideal é aplicar entre o desenvolvimento inicial e a floração. Já para folhas estreitas, a aplicação deve ser feita entre a floração e a maturação.
Na escolha do herbicida, recomenda-se consultar um agrônomo especializado. Cada tipo de planta requer um produto específico e dosagem correta para garantir resultados eficazes.
Manejo adequado do pasto
Práticas de manejo do pasto complementam o controle químico. O uso correto de adubação e pastejo rotacionado fortalece a competitividade das plantas cultivadas.
O controle de fogo, quando bem manejado, também pode ser uma ferramenta eficaz.
Em resumo, esses cuidados devem seguir estes passos:
- Diagnosticar a pastagem antes de iniciar o controle;
- Elaborar um plano que inclua todas as etapas de controle;
- Investir em controle preventivo;
- Monitorar a eficácia para identificar possíveis resistências.
A implementação dessas estratégias pode auxiliar no controle eficiente das plantas daninhas, promovendo um pasto mais produtivo e sustentável para o rebanho.