Nos últimos anos, a agricultura regenerativa tem ganhado destaque como uma prática inovadora que alia produtividade e sustentabilidade. Surgida em 1983, essa abordagem busca não só otimizar a produção, mas também regenerar e conservar os ecossistemas agrícolas. No Brasil, essa prática vem se consolidando como uma estratégia eficaz para enfrentar desafios globais, como mudanças climáticas e segurança alimentar.
A essência da agricultura regenerativa está na conservação dos recursos naturais e na regeneração do solo. Práticas como rotação de culturas, plantio direto e uso de bioinsumos são algumas das técnicas empregadas.
Everton Lemos, especialista em projetos ESG, destaca que essas práticas são cruciais para a preservação e aumento da produtividade agrícola.
Além disso, a integração de sistemas produtivos é uma característica marcante dessa abordagem. A implementação efetiva dessas práticas é fundamental para garantir não apenas a viabilidade econômica, mas a saúde a longo prazo dos solos e ecossistemas agrícolas, entenda mais sobre essa prática e seus impactos positivos.
Entendendo a agricultura regenerativa
A agricultura regenerativa prioriza diminuir os danos causados a natureza. – Imagem: Freepik/Reprodução
A agricultura regenerativa visa minimizar os impactos ambientais enquanto promove a saúde do solo.
Suas práticas incluem:
- Rotação de culturas;
- Plantio direto;
- Consórcios de culturas;
- Uso de bioinsumos;
- Compostagem;
- Sistemas de integração.
Essas técnicas garantem melhor manejo do solo, incremento na retenção de umidade e maior sequestro de carbono. Por conta disso, a adoção da agricultura regenerativa resulta em diversos benefícios.
Ela promove o uso eficiente dos recursos naturais, assegurando a longevidade do sistema produtivo. Há um aumento na permeabilidade do solo e no equilíbrio biológico, o que otimiza a ciclagem de nutrientes.
No entanto, o maior desafio no Brasil é implementar corretamente essas práticas. Embora as tecnologias sejam conhecidas, é preciso integrá-las adequadamente para obter resultados positivos.
A Corteva Agriscience tem investido em conteúdos educativos para apoiar essa transição.
Projeto de milho silagem
Na pecuária leiteira, a Brevant® Sementes lançou um projeto piloto para integrar a agricultura regenerativa com o milho para silagem. Técnicas como rotação de culturas e cobertura de solo são aplicadas para melhorar a produtividade.
De acordo com a engenheira agrônoma Gisele M. Mainardi, o monitoramento socioambiental das fazendas é crucial. Isso permite avaliar o impacto das práticas regenerativas ao final de cada ciclo de safra, destacando os benefícios na produção de silagem.
A agricultura regenerativa se revela uma estratégia indispensável para o agronegócio sustentável.
Ao unir aumento de produtividade com práticas que respeitam o meio ambiente, ela prepara o setor para os desafios futuros, garantindo sua viabilidade e valorização ambiental.
*Com informações de Brevant.