O inhame é um tubérculo notoriamente nutritivo, repleto de fibras, vitaminas e minerais que trazem uma série de benefícios à saúde. É conhecido não apenas como uma excelente fonte de energia, mas por suas propriedades que auxiliam na digestão e promovem a saúde cardiovascular.
No entanto, apesar de seus atributos benéficos, o consumo de inhame requer precauções, principalmente para determinados grupos de pessoas, pois algumas podem ter contraindicações. Isso se torna ainda mais perigoso quando alguém não sabe que tem essa restrição.
Entenda quem deve evitar este alimento e quais são os principais cuidados a serem tomados.
Será que você tem alergia a inhame? Descubra
O tubérculo nutritivo que exige cuidados. – Imagem: iStock/Reprodução
Embora a alergia ao inhame seja considerada rara, ela pode ocorrer em algumas pessoas. Os sintomas dessa alergia podem variar amplamente, incluindo coceira na boca, inchaço dos lábios, dificuldade para respirar, urticária e, em casos extremos, choque anafilático.
Aqueles com histórico de alergia a outros tubérculos, como batata-doce ou batata-inglesa, podem ter uma predisposição maior para desenvolver reações alérgicas ao inhame.
Diante de qualquer sintoma suspeito após o consumo, é essencial buscar orientação médica imediatamente e, caso a alergia seja confirmada, evitar completamente o consumo do alimento.
Inhame pode causar ou agravar doenças renais
As pessoas com doenças renais devem ter especial atenção ao incluir o inhame na alimentação. Este tubérculo contém oxalatos, substâncias que podem favorecer a formação de cálculos renais, o que pode agravar a condição de indivíduos que já apresentam problemas renais.
O excesso de oxalatos pode levar a dores intensas e complicações adicionais. Para aqueles com histórico de doenças renais, é aconselhável evitar o inhame ou consumi-lo com moderação, sempre sob a supervisão de um profissional de saúde.
Doenças inflamatórias intestinais
Para indivíduos que sofrem de doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a colite ulcerativa, o inhame pode representar um desafio devido ao seu alto teor de fibras. Essas condições podem dificultar a digestão de fibras, levando a desconforto e outros sintomas intestinais.
Portanto, é recomendável que essas pessoas consultem um nutricionista ou um médico especializado para determinar a quantidade e a forma de consumir o inhame de maneira segura, garantindo uma dieta balanceada que atenda às suas necessidades específicas.
Glicemia elevada
O inhame possui um índice glicêmico moderado, o que significa que seu consumo pode elevar os níveis de glicose no sangue. Para pessoas com diabetes ou resistência à insulina, é crucial consumir inhame com moderação.
O acompanhamento com um profissional de saúde é essencial para garantir que o consumo deste tubérculo não provoque picos de glicemia e que a condição de saúde seja mantida sob controle.
A personalização da dieta é um passo importante para assegurar que a alimentação esteja alinhada às necessidades metabólicas individuais.
Embora o inhame seja um alimento repleto de nutrientes e benefícios à saúde, é fundamental que certas pessoas estejam atentas às suas contraindicações.
Alergias alimentares, doenças renais, doenças inflamatórias intestinais e problemas de glicemia são aspectos que exigem cautela no consumo desse tubérculo.