No final do ano passado, imagens de uma suposta flor que se assemelha a um gato do Himalaia começaram a circular nas redes sociais, ganhando destaque na internet. A planta misteriosa teria a peculiaridade de florescer apenas uma vez por ano em seu país de origem. Com toda a atenção, inúmeras pessoas passaram a buscar mais informações sobre essa curiosa espécie.
No entanto, a verdade sobre a existência dessa flor surpreendente ainda gera dúvidas. A especulação em torno da planta continua viva nos mecanismos de busca. Mas será que realmente existe uma flor com tais características, ou tudo não passa de uma ilusão virtual?
A origem do mito
As imagens que deram vida ao mito de uma flor que parece um gato himalaico foram, na verdade, produzidas por inteligência artificial (IA). A beleza intrigante dessas simulações rapidamente cativou internautas ao redor do mundo. No entanto, não há registros oficiais da existência de tal espécie no Índice Internacional de Nomes de Plantas, um repositório de credibilidade reconhecida.
Com a popularidade das imagens, golpistas aproveitaram para tentar vender sementes falsas de uma flor inexistente. Muitos entusiastas, seduzidos pela aparência peculiar da planta, foram alvo desses golpes. A desinformação se espalhou rapidamente, alimentando a busca por uma flor que nunca existiu.
Foto: Reprodução/TikTok/@angelicat_c
Paralelos com outras espécies fictícias
Além da flor-gato, outra espécie exótica surgiu nas redes, chamada “macaco do Himalaia”. Alegadamente encontrada na Colômbia e no Peru, essa flor teria uma semelhança notável com um macaco e floresceria apenas a cada duas décadas. No entanto, assim como no caso anterior, a realidade é que essa planta é mais uma criação fantasiosa sem base em registros botânicos.
Em resumo, a flor gato do Himalaia não passa de um mito moderno alimentado por imagens geradas digitalmente. A busca pela planta, que nunca existiu, deve servir como alerta para a disseminação de desinformação na era digital. Confiar em fontes credíveis é imprescindível para evitar que ilusões virtuais ganhem status de verdade.