O mundo da gramática está repleto de peculiaridades, e os substantivos coletivos são um exemplo fascinante disso. Apesar de parecer um tema trivial, esses termos podem gerar confusão, especialmente se considerarmos a diversidade de opções existentes para diferentes grupos de seres e objetos.
Os substantivos coletivos são palavras que designam um conjunto de elementos da mesma espécie. Exemplos conhecidos incluem “multidão” para pessoas e “alcateia” para lobos. Contudo, o foco aqui é descobrir o coletivo adequado para porcos.
A resposta para esse enigma gramatical não é singular. Os porcos possuem quatro coletivos: vara, porcada, suinaria e piara. Dentre esses, “vara” é o termo mais comum, frequentemente utilizado para citar um grupo desses animais.
Conheça os 4 coletivos de porcos
Foto: S.Vidal/Shutterstock
Os coletivos de porcos podem ser usados em diferentes contextos. “Vara” é amplamente adotada, enquanto os outros têm aplicações específicas. Confira exemplos:
- A vara já chegou à fazenda e se adaptou bem.
- É vital evitar estresse entre os animais da vara.
- Não podemos esquecer de alimentar a porcada.
- A piara está pronta para a fazenda.
- O lote da suinaria saiu da empresa ontem.
Gramática dos coletivos não é complicada
Os substantivos coletivos têm categorias específicas. Podem ser universais, como “constelação” e “revoada”, ou particulares, como “ninhada” e “coleção”.
Os universais são incontáveis, enquanto os particulares podem ser pluralizados normalmente.
Veja uma lista de exemplos notáveis:
- Conjunto de soldados: batalhão.
- Conjunto de ilhas: arquipélago.
- Conjunto de estrelas: constelação.
- Conjunto de examinadores: banca.
- Conjunto de espectadores: auditório.
É importante lembrar que o uso do substantivo coletivo elimina a necessidade de mencionar o elemento individual. Assim, expressões como “vara de porcos” são incorretas, evitando redundâncias desnecessárias.
A compreensão e o uso correto dos coletivos enriquecem a comunicação, permitindo precisão e clareza nas descrições. Esses termos não são apenas ferramentas linguísticas, mas também refletem a riqueza e a complexidade da Língua Portuguesa.